Diva: Liz Taylor

"O papel mais difícil que já enfrentei foi o de amadurecer." Elizabeth Taylor


Semana passada o mundo se despediu de Liz ou Elizabeth Taylor, que concerteza marcou a história do cinema. Então mais um post-homenagem para a Diva que vai deixar saudades.


Filha de pais americanos, começou a carreira cinematográfica ainda criança, quando foi descoberta aos dez anos. Contratada pela Universal Pictures, filmou There's One Born Every Minute, mas não teve o contrato renovado. Assim como o amigo pessoal Mickey Rooney, revelou talento participando de filmes infanto-juvenis, como na estreia em 1943 num pequeno papel da série Lassie. A partir de então, apaixonou-se pela profissão e permanecer no estúdio tornou-se o maior sonho.




Evoluindo como atriz talentosa e respeitada pela crítica, na década de 1950 filmou A Place in the Sun (Um Lugar ao Sol), com o ator Montgomery Clift; Giant (Assim Caminha a Humanidade), com Rock Hudson, ambos atores homossexuais e dos quais se tornou grande amiga. Nessa década faria ainda The Last Time I Saw Paris (A Última Vez Que Vi Paris), ao lado de Van Johnson e Donna Reed. Ganhou duas vezes o Oscar de melhor atriz: primeiro por Disque Butterfly 8 (1960) e depois por Quem tem medo de Virginia Woolf (1965). Em 1960, se tornou a atriz mais bem paga do mundo.


Liz, como foi mais conhecida, foi reverenciada como uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos; a marca registrada são os traços delicados e olhos de cor azul-violeta, sempre bem delineados e marcados, emoldurados por sobrancelhas espessas de cor negra.  Na boca quase sempre usava um vermelho vibrante.


Celebridade cercada por intenso glamour e diva eterna dos anos de ouro do cinema norte-americano, é uma compulsiva colecionadora de jóias. A grande marca registrada de Elizabeth Taylor na moda eram as joias, sempre poderosas, com brilhantes e pedrarias raras. Seu outro grande segredo de beleza eram os perfumes. Ela dizia não passar um único dia sem eles e acreditava que o cheiro era fundamental na sedução e na feminilidade.

Além de papéis inesquecíveis no cinema – como Cleópatra (1963) – Liz deixou sua marca na moda, nas joias poderosas, na beleza, nos olhos delineados e nos relacionamentos, com seus oito casamentos. Referenciada como uma das mulheres mais belas e desejadas entre os anos 40 e 60, Liz casou-se oito vezes. A união mais marcante foi com o ator inglês Richard Burton, com quem atuou em Cleópatra.






Richard Burton, notório pelo alcoolismo, com quem se casou duas vezes e fez duplas em vários filmes nos anos 60, como o antológico Cleópatra, o dramático Who's Afraid of Virginia Woolf? (Quem tem medo de Virgínia Woolf?), adaptação de texto do dramaturgo Tennessee Williams pela qual ela ganhou seu segundo Oscar, The Comedians (Os Farsantes) e The Taming of the Shrew (A Megera Domada), versão cinematográfica da célebre peça de Shakespeare.


Conrad Hilton Jr, seu primeiro marido, era um “bon vivant” e um dos herdeiros da rede de hotéis Hilton. A união durou apenas 1 ano (1950-1951).
Teve dois filhos com Michael Wilding: Michael Howard Taylor Wilding, nascido em 1953, e Christopher Edward Taylor Wilding, nascido em 1955.
Mike Todd era produtor de cinema e milionário, seu terceiro marido e pai de sua filha Elizabeth Frances (Liza) Todd. Com apenas um ano de casados (1957-1958), Todd faleceu em um acidente de avião, deixando Taylor viúva.
Com o ator britânico Richard Burton, Liz se casou duas vezes. A primeira durou nove anos (1964 – 1973). Voltaram a ficar juntos em 1975, mas se separaram menos de um ano depois. Durante esse período o casal adotou a quarta filha da atriz, Maria Burton.
Seu sexto marido foi o político John Warner, e a união durou de 1976 a 1982
Em 1991, Liz se casou com o caminhoneiro Larry Fortensky, um alcoólatra recuperado que em 1998, dois anos depois de se separar de Taylor, foi preso por assaltar uma namorada. Com o fim do oitavo casamento, em 1996, a estrela jurou nunca mais se casar.
Da esquerda para a direita: Richard Burton, John Warner e Larry Fortensky
Da esquerda para a direita: Conrad Hilton Jr, Michael Wilding, Mike Todd e Eddie Fisher


Em 1997 a atriz passou por uma delicada cirurgia para remover um tumor do cérebro. No passado, a estrela também já teve problemas com o vício em álcool e drogas.
Foi pioneira no desenvolvimento de acções filantrópicas. A despeito de ter nascido fora dos EUA, em 2001 recebeu do presidente americano Bill Clinton a segunda mais importante medalha de reconhecimento a um cidadão norte-americano: a Presidential Citizens Medal, oferecida pelos seus vários trabalhos filantrópicos. Nessa época se agravaram os problemas de saúde, ganhando peso e sendo levada a internações recorrentes em hospitais.
Taylor tratou vários problemas de saúde ao longo dos anos, incluindo as questões relativas à insuficiência cardíaca crônica. Em 2009, foi submetida a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. Ela usava uma cadeira de rodas havia mais de cinco anos para lidar com sua dor crônica. Em fevereiro de 2011, apareceram novos sintomas relacionados à sua insuficiência cardíaca, o que a levou a ser internada no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles para tratamento, onde morreu na manhã do dia 23 de março após uma cirurgia, aos 79 anos de idade.



" A questão não é ter, é obter. "
Elizabeth Taylor


À eterna Liz Taylor, dona dos mais adoraveis e úncos olhos azul violeta!



SeeYaRockers!
xxx

2 comentários:

Amanda Pelúcio disse...

Maravilhosa!

Amanda Pelúcio disse...

Muito obrigada pelo comentário, querida! ♥ Tem post novo lá :) Bjs.

 
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