Pela volta do Chapéu!

Particularmente, acho o chapéu um item de luxo, charmoso e chiquérrimo, mas que está praticamente extinto. Ainda vemos um ou outro dando as caras por aí, ornamentando belas cabecinhas estilosas e perspicazes, mas deixou de ser popular a tempos. Portanto, hoje vamos resgatar a 'história do chapéu' que é tão pouco conhecida.

O chapéu começou a ser produzido como forma de proteção da chuva, sol e frio, isso já lá na pré-história. Durante a Antiguidade Clássica o poder e o prestígio eram demonstrados através de coroas e grinaldas - produzidas com ouro, diamantes e pedras preciosas - ou no caso da grinalda utilizada para premiar serviços prestados aos monarcas. O primeiro chapéu nos moldes clássicos é datado no séc. VI a.C. O ideal do chapéu como simbolo de poder, riqueza e tradição veio juntar-se ao próprio conceito de moda a partir do século XVIII até séc. XIX, quando o acessório já ganhava outros contornos, formatos e significados.

A Cartola foi a 'rainha' dos chapéus nessa época. Preta, brilhante, copa alta, cilíndrica e aba estreita, era imprescindível aos magnatas e a alta-sociedade. A diva alemã Marlene Dietrich ousou e mostrou que as mulheres poderiam usar este tipo de chapéu.

No final do século XIX, surge o substituto com menores dimensões - o chapéu de coco - duro, arredondado, aba curvada, de feltro lã ou pelo. O chapéu de coco era usado em ocasiões formais logo após a Segunda Guerra e foi muito popular na Inglaterra até os anos 60, associado aos homens de negócios e elevado poder econômico. Quem poderia esquecer este chapéu depois de Chaplin e Laranja Mecânica. Tá na história!

Outro modelo que se transformou em sinônimo de estilo no início do século passado foi o chapéu panamá. Feito à mão, com fibras finas de palha branca tornou-se conhecido quando Roosevelt foi fotografado com um exemplar numa viagem ao canal do Panamá em 1906. Artistas, atores e músicos aderiram ao chapéu panamá em massa.

Outros modelos que marcaram a historia:

Esse post é dedicado a todas que amam esse acessório maravilhoso! Pela volta do chapéu, da sutileza e do glamour.

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@Babyalicious